O PSDB aprovou, em convenção nacional realizada nesta quinta-feira (5 de junho de 2025), a fusão com o partido Podemos. A decisão foi tomada por ampla maioria: 201 votos a favor, dois contrários e duas abstenções.
A fusão ocorre em um momento de enfraquecimento do PSDB, que já comandou a Presidência da República por dois mandatos com Fernando Henrique Cardoso e polarizou a política nacional com o PT por cerca de 20 anos. Atualmente, o partido enfrenta uma bancada reduzida no Congresso e a perda de lideranças estaduais. Recentemente, os governadores Eduardo Leite (Rio Grande do Sul) e Raquel Lyra (Pernambuco) deixaram o PSDB e se filiaram ao PSD.
A união com o Podemos visa fortalecer a presença política do novo partido, que, se aprovado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), contará com uma bancada de 28 deputados federais e sete senadores, tornando-se a sétima maior bancada da Câmara e empatando com PP e União Brasil como a quinta maior bancada do Senado. Além disso, o novo partido terá o a um fundo partidário de R$ 90 milhões em 2025.
A fusão ainda precisa ser aprovada pelo Podemos e pelo TSE. Enquanto isso, o PSDB considera formar uma federação com outros partidos, como Solidariedade, MDB e Republicanos, para ampliar sua base política e evitar os efeitos da cláusula de barreira nas próximas eleições.
A cláusula de barreira é um mecanismo que impede partidos pequenos de terem o ao fundo partidário e ao tempo de propaganda, caso não atinjam um número mínimo de eleitos. A fusão com o Podemos é uma estratégia do PSDB para superar esse obstáculo e manter sua relevância no cenário político nacional.
Fonte: Blog do BG
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