A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a prisão preventiva da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), após ela anunciar que deixou o Brasil e se licenciaria do mandato parlamentar. A informação foi divulgada pelo portal 96 FM Natal nesta terça-feira (3).
Zambelli foi condenada a 10 anos e 8 meses de prisão pelo STF, por envolvimento na invasão do sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em parceria com o hacker Walter Delgatti Neto. O pedido da PGR, assinado pelo procurador-geral Paulo Gonet, destaca o risco de não retorno da parlamentar ao Brasil e a gravidade da pena.
Além da prisão preventiva, o Ministério Público Federal solicitou o cancelamento dos aportes da deputada e sua inclusão na lista de difusão vermelha da Interpol.
Carla Zambelli, que tem cidadania italiana, afirmou estar residindo na Itália e declarou que pretende denunciar o que chamou de "perseguição judicial" e "ditadura" por parte do STF. Nas redes sociais, ou a se identificar como "Rita Zambelli", nome de sua mãe, e afirmou que, por ter cidadania italiana, seria "intocável" no país europeu.
O caso está sob relatoria do ministro Alexandre de Moraes no STF, que ainda não decidiu sobre o pedido da PGR. A deputada também responde a outro processo criminal na Corte, por ter perseguido um homem com arma em punho na véspera do segundo turno das eleições de 2022.
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